01 novembro 2011

A REVOLUÇÃO ROBÓTICA ESTÁ PRÓXIMA


Especialistas acreditam que estamos prestes a testemunhar o início de uma revolução robótica que será tão marcante quanto a que foi proporcionada pela informática a partir dos anos 1980.


De funções domésticas a educacionais, incluindo o cuidado de idosos, os pesquisadores acreditam que em breve robôs devem ser comuns em residências e locais de trabalho.

DOCUMENTÁRIO: FUTURE HUMANOIDS ROBOTS – FROM FICTION TO REALITY

Veja mais clicando aqui)

VIDEO: ROBOT REVOLUTION, WILL MACHINES SURPASS HUMANS



Neste sentido, os estudiosos vêm desenvolvendo novas leis para regular o comportamento dos robôs e pensando em novas formas de interação entre humanos e máquinas. Já são comercializados robôs que desempenham tarefas domésticas como passar aspirador de pó no chão.

iRobot: MILITARY ROBOT ADVENTURE



A companhia I Robots, fundada por três ex-alunos de ciência da computação do MIT, desenvolve, normalmente, androides para o Exército americano. Baseada na mesma tecnologia usada para criar robôs capazes de desmantelar bombas, a empresa acaba de criar um ''aspirador de pó inteligente'' que é capaz de desviar de pernas de mesa e outros obstáculos.

VÍDEO: ROBOT EVOLUTION



Os criadores de robôs estão também se inspirando nos movimentos e atributos de animais para desenvolver novos produtos, como um andróide que conta com ''quatro patas'' resistentes que o impedem de deslizar no gelo ou outro que possui sensores similares aos do bigode de um gato.

DOCUMENTÁRIO HISTORY CHANNEL: COMO FUNCIONA – ROBÔS

PARTE 1



PARTE 2



PARTE 3



No Japão, protótipos ajudam idosos a se levantar de suas camas ou após quedas, além de lembrar horários de remédios e ajudá-los a lavar os cabelos.
"Idosos não gostam de usar computadores, mas podem falar com um robô" diz Hiroshi Ishiguro, diretor do Laboratório de Inteligência Robótica da Universidade de Osaka.

TWENDY ONE: ROBOT CARER UNVEILED IN JAPAN



JAPANESE ROBOTS FOR FORGETFUL ELDERLY



A equipe liderada por Maja Mataric, da Universidade do Sul da Califórnia, vem desenvolvendo robôs para atuar com idosos e pacientes que sofreram derrames.
"A questão é: quem vai cuidar de todo mundo? Embora a melhor forma de atenção dada a uma pessoa venha de outra pessoa, simplesmente não vai existir gente o suficiente. É aí que a tecnologia robótica pode fazer a diferença", afirma ela.

VIDEO: MAJA MATARIC EM 'KINDER, GENTLER ROBOTS', 2008



Mas antes de as pessoas abrirem suas casas para robôs, elas vão ter que gostar e, principalmente, confiar neles. E há grupos se dedicando a facilitar a comunicação entre humanos e robôs. Estudos mostraram que crianças autistas, que frequentemente têm dificuldades de comunicação, podem interagir com mais facilidade com robôs do que com outras pessoas.
Especialistas britânicos esboçaram princípios éticos para a fabricação de robôs, resumidos da seguinte forma:

1 – Robôs não podem ser projetados com o objetivo primário de matar ou ferir humanos.
2 – Os humanos e não os robôs são agentes responsáveis. Robôs são ferramentas projetadas para cumprir metas traçadas por humanos.
3 – Os robôs devem ser projetados de modo a garantir uma operação segura.
4 – Eles são artefatos. Não devem ser projetados para explorar usuários vulneráveis ao evocar respostas emocionais ou dependência. Deve ser sempre possível diferenciar um robô de um humano.
5 – Deve ser sempre possível identificar o responsável legal por um robô.

O professor Alan Winfield da Universidade do Oeste da Inglaterra (University of the West of England) diz que este código representa apenas algumas ideias, mas estas devem ser debatidas antes da chamada “revolução robótica”.

HOW ROBOTS WILL CHANGE THE WORLD - DOCUMENTARY




UM CASO ROBÓTICO: ROBOT FISH


Em 7 de outubro de 2005, o Aquário de Londres revelou a mais nova "espécie" para se juntar a sua coleção: a carpa-robô.
Cientistas da computação da Universidade de Essex, no Reino Unido desenvolveu o peixe-robô auto-guiado, visto aqui nadando no aquário. Na época, os designers disseram que ele era o robô mais inteligente já criado.

VIDEO: ROBOT FISH



O peixe usa inteligência artificial e sensores embutidos para evitar obstáculos e responder às mudanças ambientais. A sua bateria dura até cinco horas, mas os cientistas esperam desenvolver um programa para o robô pesquisar e acessar uma estação de recarga quando ela estiver se esgotando.
Segundo o líder do projeto, Huosheng Hu, "Este trabalho tem muitas aplicações do mundo real, incluindo a exploração dos fundos marinhos, detecção de vazamentos em oleodutos, as contramedidas de minas, e melhorar o desempenho de veículos submarinos".
O robô, que se assemelha a uma carpa comum, com meio metro de comprimento, imita os movimentos ondulantes de um peixe real.

‘ArtBots’

A‘Science Gallery’ é um centro cultural público localizado no coração de Dublin. A galeria reúne pessoas com diversos interesses e conhecimento, incluindo pensadores criativos e jovens inovadores, para conectar, explorar, criar, debater e trocar idéias sobre ciência, tecnologia e as artes, abrindo esses campos para novos públicos.
O espaço consiste em um teatro multimídia para 144 assentos, estúdios, café e um impressionante espaço de galeria, proporcionando um local ideal para novos talentos, criativos, emergentes, para ser descoberto através de um programa de exposições, eventos e workshops.

VIDEO: ArtBots NA SCIENCE GALLERY



Com um público-alvo de jovens acima dos 15 anos e uma ênfase na criação de uma comunidade colaborativa, a ‘Science Gallery’, realizou, em 2008, um festival que explorou a arte e a ciência da robótica.
A mostra de talentos robóticos ‘ArtBots' se propôs a celebrar a união entre a arte e a tecnologia, e as aplicações não-violentas e ''não-muito-competitivas'' da robótica, mostrando ''robôs artísticos'' ou ''arte feita por robôs''.

DISCOVERY CHANNEL - ROBOTS RISING (2001)


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