29 maio 2009

LIXO ESPACIAL


A colisão entre um satélite russo e outro americano, em meados de fevereiro, reacendeu o debate sobre os riscos do acúmulo de lixo espacial para a humanidade. Desde o lançamento do Sputnik o primeiro objeto que entrou em órbita, em 1957, a evolução tecnológica permitiu que naves, foguetes e outras centenas de satélites explorassem o espaço tranquilamente. Após perderem a utilidade, porém, esses objetos permaneceram no mesmo local e passaram do status de exploradores para o de poluidores espaciais. Atualmente, cerca de 17.000 destroços com mais de 10 centímetros giram em torno do Planeta Terra, provocando colisões e danificando naves (na imagem acima, uma montagem feita em computador mostra o acúmulo do lixo ao redor do planeta). Saiba as consequências disso e quais são as possíveis soluções para a realização de uma “faxina no espaço”.
Clique nas perguntas abaixo e veja as respostas com as soluções possíveis:

1. O que é lixo espacial?
2. Quando surgiu? Como está a situação atualmente?
3. Então a evolução tecnológica só serviu para “poluir” o espaço?
4. O que acontece com os detritos que ficam no espaço e ninguém retira?
5. É possível ser atingido por um pedaço de satélite, por exemplo?
6. Na pior das hipóteses, quais são os riscos do acúmulo de lixo espacial?
7. Na prática, como os detritos espaciais poderiam afetar a vida do homem?
8. É possível fazer uma “faxina espacial”?
9. Quais métodos já foram apresentados?
10. Há alguma alternativa para evitar que os satélites que estão em órbita não se tornem lixo espacial?
11. Por quê o uso das órbitas-cemitério não é tão comum?
12. As agências espaciais se preocupam com esse tema?
13. O Brasil também tem sua parte de responsabilidade na “poluição do espaço”?

Em: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/lixo-espacial/satelite-colisao-poluicao-orbita.shtml

POST COMPLEMENTAR: O LIXO ESPACIAL EM 2011



EXPOSIÇÃO MOSTRA SEXO COM CADÁVERES EM BERLIM


O anatomista alemão Gunther von Hagens, conhecido pelo uso de cadáveres na concepção de obras de arte, voltou a inaugurar em Berlim uma mostra sobre os vários estágios da vida humana, do nascimento à velhice. A exposição "O Ciclo da Vida", que reproduz cenas de várias atividades humanas utiliza para isso mais de 200 cadáveres de recém-nascidos, adultos e pessoas idosas.


Mas foi a cena em que os corpos de um homem e de uma mulher são usados para simular uma cena de sexo que despertou críticas.
Dorothee Bär, especialista em Mídia do Partido Democrata-Cristão da chanceler Angela Merkel, qualificou a cena como "uma falta de gosto repulsiva" e disse que "torce" para que o público boicote a exposição.
O professor de Teologia Rainer Kampling, da Universidade Livre de Berlim, afirmou que a simulação do ato sexual entre os corpos demonstra que "não há mais limites". A Igreja Católica tem sido uma das maiores críticas das exposições promovidas pelo médico, que já passaram por diversos países.


O anatomista rebateu críticas de que estaria promovendo a pornografia e rompendo códigos éticos.
“Nossa exposição se chama O Ciclo da Vida, e nela mostramos tudo, desde a concepção até a morte", afirma Von Hagens. "Morte e sexo são temas tabus. Eu coloco os dois juntos. “A morte faz parte da vida, e sem sexo a vida não existe."
Von Hagens afirmou ainda que "nos formulários de doação, dois terços dos homens e um terço das mulheres concordaram que seus corpos fossem usados para representação de um ato sexual."

VÍDEO: CONHEÇA O PROCESSO DE PLASTINAÇÃO



No processo de conservação conhecido como "plastinação", que foi inventado por Hagens nos anos 70, os cadáveres são tratados com cerca de 200 quilos de silicone, durante um complicado procedimento que leva mais de quatro mil horas para ser concluído: os líquidos dos tecidos corporais são extraídos e substituídos por uma substância plástica especial.
Von Hagens traz sua mostra a Berlim oito anos depois da última apresentação na cidade. Na época, a exposição atraiu mais de 1,3 milhões de visitantes.
Em Heidelberg, onde O Ciclo da Vida esteve por quatro meses até o fim de abril, 300 mil pessoas visitaram a exibição. A mostra fica em cartaz na capital alemã até 30 de agosto.
Atualmente, outras exposições do projeto estão ocorrendo em Grã-Bretanha, Espanha, Israel e em duas cidades americanas.

VÍDEO DO HISTORY CHANNEL: DR. GUNTHER VON HAGENS (em português)



Link externo: Body Worlds (em inglês e outros idiomas)

INTERNET: CASA BRANCA EM SITES DE RELACIONAMENTO

A equipe de comunicações do presidente americano, Barack Obama, criou perfis da Casa Branca nos sites de relacionamento Facebook, MySpace e Twitter, para ter um contato mais próximo com os eleitores e aproveitar ao máximo a internet como fator de promoção e divulgação.

"A tecnologia teve um profundo impacto sobre como - e onde - consumimos informação e nos comunicamos uns com os outros", diz o site da Casa Branca, afirmando que a página é apenas um dos modos usados pelo governo para se comunicar com o público de forma rápida e eficiente.

Além de manter um blog e Obama ser o primeiro presidente americano autorizado a usar uma conta pessoal de e-mail, a Casa Branca entrou no ar nos sites de relacionamentos, depois de ter lançado uma página no Flickr, com fotos oficiais de Obama, da família e momentos "de intimidade" do presidente.

Em seu comunicado semanal, o presidente Obama disse que a Casa Branca não pode enfrentar os desafios atuais com "idéias antiquadas e velhos hábitos", e prometeu "ir além das salas do governo" para engajar o público.

O perfil da Casa Branca já tem mais de 48 mil fãs no Facebooks e mais de 61 mil membros em sua página no Twitter.

13 maio 2009

PROJETO DE LEI VAI ABRIR ARQUIVOS DA DITADURA


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta quarta-feira, em solenidade no Itamaraty, o portal "Memórias Reveladas", que colocará à disposição da população, na internet, todos os arquivos da última ditadura militar (1964-1985), incluindo os considerados secretos.

São papéis, que estão no Arquivo Nacional e que agora irão para a internet em formato digital. Os documentos foram recolhidos dos extintos Serviço Nacional de Informações (SNI), Conselho de Segurança Nacional (CSN) e Departamento de Ordem Política e Social (Dops).



"Os militantes dos direitos humanos e aqueles que lutaram contra o regime militar sabem que isso representa virar uma página da história do Brasil", que "deve ser contada como foi e como é", afirmou Lula, que explicou que a proposta abrange também a abertura de todos os arquivos do período democrático.

Segundo o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, “neste dia foi dado um novo passo para consolidar a democracia brasileira” que deve ser considerado "um ato de reconciliação" do Estado com a sociedade.

O projeto proposto pelo Governo coloca a possibilidade de que qualquer pessoa que possua documentos referentes à época do regime militar possa doá-los ao Arquivo Nacional, inclusive com garantias de anonimato.


Os movimentos de direitos humanos defendem que os militares conservam arquivos sobre as perseguições sofridas por militantes de esquerda, assim como informação sobre torturas, mortes e desaparições forçosas.

No entanto, as Forças Armadas garantem que tudo o que estava em seus arquivos já foi publicado e que os supostos documentos secretos na realidade não existem ou foram incinerados na época.

LINK EXTERNO: http://www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br