Os danos causados ao quadro "O grito", do pintor norueguês Edvard Munch, pelos ladrões que o mantiveram em seu poder durante dois anos foram qualificados hoje de "irreparáveis" por especialistas do Museu Munch de Oslo.
As pequenas manchas produzidas pela umidade são vistas pelos especialistas como um problema sem solução, enquanto uma série de fendas e buracos exige trabalhos de restauração extremamente complicados.
No entanto, os danos não terão repercussões para os visitantes do Museu Munch.
"O grito" foi roubado do Museu Munch em 2004, junto com "Madonna", e as duas obras só foram recuperadas dois anos depois.
Os dois quadros foram pintados em 1893 e 1894 e são considerados obras-chave do expressionismo.
Antes disto, em 12 de Fevereiro de 1994, O Grito da Galeria Nacional de Oslo já havia sido roubado em pleno dia, por um conjunto de ladrões que se deu ao trabalho de deixar uma mensagem que dizia: Obrigado pela falta de segurança. Três meses depois, os assaltantes enviaram um pedido de resgate ao governo norueguês, exigindo um resgate no valor de um milhão de dólares americanos. As entidades norueguesas recusaram a exigência e pouco depois, a 7 de Maio, o quadro foi recuperado numa ação conjunta da polícia local com a Scotland Yard.
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