28 fevereiro 2008
MANIFESTO AR (Active Resistance to Propaganda)
Vivienne Westwood é o centro da moda inglesa há 34 anos, influencia gostos, pessoas e atitudes. Seu sucesso proporcionou uma retrospectiva no Museu Victoria & Albert de Londres; exibição com 150 peças e passagens significativas de sua vida e carreira. Foi apontada no livro 'Chic Savages' como um dos seis melhores estilistas do mundo, e como estilista do ano duas vezes. Aos 64 anos ganhou o titulo de Lady da Rainha Elizabeth II. Inventou, em 1973, o estilo que se consagraria como punk ao criar o look do grupo Sex Pistols, ao lado do então marido Malcolm McLaren.
Em entrevista à jornalista Lílian Pace, no último SPFW, ela comentou seu Manifesto AR (Active Resistance to Propaganda) onde defende que só a cultura pode nos tornar mais humanos e menos destrutivos.
Vivienne Westwood: coletiva no SPFW por superalbertofilho
VIVIENNE WESTWOOD FALA SOBRE O MANIFESTO...
“No meu Manifesto, mostro que minha moda pode ser uma alternativa numa época de conformismo. Gostaria de responder a uma das críticas que me fazem: que meu Manifesto é contra o consumo de porcarias e o consumo obsessivo, mas não contra o consumo em si. Mas, afinal, você quer sair pelado ou vestido? Eu apenas ofereço opções. Minha máxima é: compre algo incrível em vez de ficar comprando tudo. Se você pode pagar, que seja durável. E vai durar, porque vai fazer você se sentir sempre bem. Não é que minha moda seja consciente, defendo apenas que as pessoas busquem a arte, só assim elas vão parar de consumir tanta porcaria e vão ter mais discernimento - e isso vale para moda também. Não quero ir mais longe com isso porque cabe a cada um comprar ou não minha roupa. Eles têm toda a liberdade de escolha. Em tempos de conformismo, a escolha não deixa de ser política. Escolha - em vez de ir em frente com tanta porcaria. E se você quer ser ainda mais explícito, usar palavras ajuda - o Manifesto expressa esta minha necessidade. Não sei quanto moda e política têm a ver, mas de alguma maneira sempre tiveram - são os historiadores de moda que dizem isso, não eu. O lado bom de fazer moda e de ter credibilidade como estilista de vanguarda é que as pessoas me ouvem, e agradeço por ter esta oportunidade que poucos têm. Por isso procuro fazer o máximo, compartilhando meu ponto de vista”.
Clique aqui e faça o DOWNLOAD DO MANIFESTO
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