13 setembro 2011
ARANHA É EXPOSTA NOS JARDINS DO MAM NO RIO
Uma aranha gigante chama a atenção de quem passa pelo aterro do Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Pesando 10 toneladas e com 10m de altura, a escultura batizada de Maman ("mamãe") é o destaque da mostra ‘Louise Bourgeois: o retorno do desejo proibido’, que já passou pelo Instituto Tomie Ohtake e entra em cartaz no dia 16 de setembro no Museu de Arte Moderna (MAM).
VÍDEO: O PROCESSO DE MONTAGEM DA OBRA
"A aranha é uma homenagem a minha mãe, que foi minha melhor amiga", escreveu a escultora - falecida em 2010, aos 98 anos de idade - depois de ser interpelada sobre sua obra mais expressiva. "Mamãe, assim como as aranhas, era tecelã, comandava com muita esperteza o ateliê de restauração de tapeçarias de nossa família e era superprotetora dos filhos."
A escultura de 1999 é feita em bronze, resistente às intempéries, e vai permanecer no jardim do MAM até o dia 15 de novembro.
VÍDEO: A EXPOSIÇÃO NO INSTITUTO TOMIE OHTAKE
‘Louise Bourgeois: O Retorno do Desejo Proibido’ reúne um total de 112 obras – desenhos, objetos, pinturas, esculturas e instalações – concebidas entre 1942 e 2009. Com curadoria de Philip Larratt-Smith, organização do Studio Louise Bourgeois (Nova York) e realização do Instituto Tomie Ohtake, vincula a obra de Bourgeois a alguns dos conceitos mais importantes da psicanálise. Imaginário autobiográfico, fantasmas do pai, ecos da infância, o ser mãe, a histeria, gênero e representação fálica, o fisiológico, a dimensão onírica e o inconsciente estão presentes em seus trabalhos que ativam um vocabulário ancorado em episódios de sua biografia, mas podem ressoar no corpo e na memória de qualquer espectador. Este arquivo inédito, que detalha a relação de Bourgeois com o mundo exterior, confirma a centralidade da memória em seu processo criativo.
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