01 fevereiro 2010

iPAD QUER PROVOCAR UMA REVOLUÇÃO


Os Estados Unidos pararam para assistir quinta-feira passada à apresentação de Steve Jobs, presidente da Apple, no lançamento do já considerado revolucionário iPad – uma prancheta digital que une as funções de computador, videogame, tocador de músicas e de vídeos e leitor digital – em cerimônia na cidade de San Francisco.
Ainda magro em consequência de problemas de saúde, Jobs subiu ao palco e exibiu pela primeira vez o iPad, que vinha sendo aguardado desde o fim do ano passado.
"Nós queremos iniciar 2010 com a introdução de um produto verdadeiramente mágico e revolucionário. É muito mais intimista do que um laptop e bem mais capaz do que um celular inteligente", afirmou o presidente da Apple para uma audiência de dezenas de jornalistas. Ainda, segundo Jobs, a duração da bateria foi o principal obstáculo para o desenvolvimento do produto.
Com uma tela colorida sensível ao toque de 9,7 polegadas, conexão WiFi e 3G, processador de 1Ghz e bateria com duração de até 10 horas de uso, o iPad era um dos produtos de tecnologia mais aguardados pelos fãs de tecnologia. O modelo mais avançado, de 64 gigabytes, custará US$ 829, enquanto o mais simples poderá ser adquirido por US$ 499. Os dois devem estar à venda nas lojas da Apple nos Estados Unidos em dois meses.
Por meio do aplicativo iBooks, será possível comprar livros digitais, podendo girar as páginas como em um produto de papel, tornando o iPad um concorrente direto dos aparelhos de leitura avançados, como o Kindle, da Amazon, e o Nook, da Barnes&Noble. Só que os dois se diferem do iPad. Ambos são direcionados apenas para a leitura, a luminosidade da tela é diferente, cansando bem menos a vista. Para serem lidos, precisam de iluminação externa, como se fosse um livro. O iPad terá uma luminosidade igual à de um computador comum, vinda da tela, cansando a vista da mesma forma.
A expectativa, porém, se dá na imprensa. Jornais e revistas, por terem textos menores, diferentemente de livros, podem ser lidos com mais facilidade em telas de computadores e tablets, sem o problema do cansaço da vista. Alguns jornais e revistas, como o New York Times e as publicações da Condé Nast, já começaram a desenvolver formatos para serem adaptados ao iPad.

Veja a apresentação de Jobs


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